Realmente não está fácil para ninguém. A crise financeira global afeta
até mesmo os grupos terroristas. De acordo com um artigo publicado pelo
jornal "El Mundo", o Estado Islâmico estaria realizando um tipo de
programa de contenção de custos como reflexo de possíveis ataques aéreos
da aliança militar liderada pelos EUA.A informação veio de Hashem al Hashimi, assessor do governo iraquiano e uma importante fonte sobre o grupo terrorista. "Viram-se obrigados a reduzir pela metade o salário dos dirigentes e em 30% o de todos os soldados e militares", disse à publicação referindo-se à situação em Mosul, a segunda maior cidade do Iraque, que está sob controle do grupo desde junho de 2014.
Além dos cortes salariais, o Estado Islâmico também está realizando vendas de propriedade confiscadas de cidadãos cristãos, que foram obrigados a sair da cidade depois da chegada do grupo terrorista em 2014. "Os preços dos alimentos sobem diariamente e o Estado Islâmico tenta compensar as perdas com o aumento de impostos. A saúde também já começou a sentir. Os medicamentos estão ficando mais caros e as cirurgias estão reservadas para quem pertence ao Estado Islâmico", disse o assessor do governo iraquiano.
Ainda de acordo com a publicação, os cortes de despesas também estão sendo aplicados em território sírio. Neste caso, os bombardeios a refinarias e caminhões de transporte de petróleo --a maior fonte de rendimento do Estado Islâmico, seguido do tráfico de antiguidades e resgates por rapto de pessoas-- atingiram de forma contundente as finanças do califado.

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